Na sala do hotel estão cerca de 25 participantes e remotamente são quase 40, espalhados por sete países europeus, sendo que alguns deles estão em suas casas e outros nos respetivos escritórios. Esta equipa transversal de 65 pessoas de uma multinacional decidiu avançar para um teambuilding híbrido com objetivos bem definidos. O anfitrião do evento inicia a explicação da experiência que está prestes a começar. Tudo decorre em inglês.
Pretende-se que esta equipa seja confrontada com um desafio de tal forma imersivo que os leve a esquecer-se que se trata apenas de uma sessão de treino.
As palavras-chave são: Comunicação e Interdependência – a imagem e o som do anfitrião chegam aos participantes remotos através de uma plataforma de vídeo conferência (e.g.: Zoom ou Teams), enquanto detalha o briefing na sala de hotel onde se encontra, juntamente com o staff de apoio à experiência.
Enquanto uns recebem um envelope com a sua missão e preparam as suas mochilas para por pés ao caminho, outros acedem a um website onde podem fazer download de informações preciosas.
Alguns dos aventureiros que estão no terreno têm headphones e um suporte para o smartphone, para que quem está remoto possa ver tudo o que está a acontecer enquanto progridem.
Todos ficam a saber que o objetivo final desta experiência imersiva é conseguir descobrir um verdadeiro baú do tesouro e aceder ao seu conteúdo precioso. Só serão bem sucedidos se os participantes remotos conseguirem descobrir o mapa do tesouro que tem a famosa cruz, marcando a localização do baú e se conduzirem até lá a equipa do terreno.
Só serão bem sucedidos se os participantes que estão no terreno passarem por alguns pontos obrigatórios do mapa e recolherem as ferramentas que lhes permitirão aceder ao baú.
Chegam ao local assinalado com a cruz.
Devia estar ali um tesouro, mas está apenas uma cruz marcada no chão, tal como no mapa… Efetivamente, as pás que recolheram nos pontos obrigatórios não eram meramente simbólicas e dão início à escavação, enquanto quem está remotamente tenta perceber como se abrirá o baú.
A sério!? A sério. Profundamente enterrada está uma enorme e pesada caixa de madeira, as cordas servem para a puxar até à superfície. Tudo está a ser transmitido para a equipa remota.
A caixa de madeira protegia um fenomenal baú do tesouro que fica agora à mercê de toda a equipa. Está fechado e precisa ainda de muito trabalho colaborativo para desvendar os seus tesouros. Uns resolvem os enigmas remotamente, outros resolvem-nos localmente.