Sensações de um teambuilding

Geral
06/05/2021

O Ambiente Híbrido

Na sala do hotel estão cerca de 25 participantes e remotamente são quase 40, espalhados por sete países europeus, sendo que alguns deles estão em suas casas e outros nos respetivos escritórios. Esta equipa transversal de 65 pessoas de uma multinacional decidiu avançar para um teambuilding híbrido com objetivos bem definidos. O anfitrião do evento inicia a explicação da experiência que está prestes a começar. Tudo decorre em inglês.

Briefing

Pretende-se que esta equipa seja confrontada com um desafio de tal forma imersivo que os leve a esquecer-se que se trata apenas de uma sessão de treino.

As palavras-chave são: Comunicação e Interdependência – a imagem e o som do anfitrião chegam aos participantes remotos através de uma plataforma de vídeo conferência (e.g.: Zoom ou Teams), enquanto detalha o briefing na sala de hotel onde se encontra, juntamente com o staff de apoio à experiência.

Enquanto uns recebem um envelope com a sua missão e preparam as suas mochilas para por pés ao caminho, outros acedem a um website onde podem fazer download de informações preciosas.

Alguns dos aventureiros que estão no terreno têm headphones e um suporte para o smartphone, para que quem está remoto possa ver tudo o que está a acontecer enquanto progridem.

Começa a experiência híbrida!

Missão: The Chest

Todos ficam a saber que o objetivo final desta experiência imersiva é conseguir descobrir um verdadeiro baú do tesouro e aceder ao seu conteúdo precioso. Só serão bem sucedidos se os participantes remotos conseguirem descobrir o mapa do tesouro que tem a famosa cruz, marcando a localização do baú e se conduzirem até lá a equipa do terreno.

Só serão bem sucedidos se os participantes que estão no terreno passarem por alguns pontos obrigatórios do mapa e recolherem as ferramentas que lhes permitirão aceder ao baú.

Uns são a central de inteligência da equipa, outros transformam a teoria em prática e fazem acontecer. Todos contam.

Chegam ao local assinalado com a cruz.

Adrenalina até ao fim

Devia estar ali um tesouro, mas está apenas uma cruz marcada no chão, tal como no mapa… Efetivamente, as pás que recolheram nos pontos obrigatórios não eram meramente simbólicas e dão início à escavação, enquanto quem está remotamente tenta perceber como se abrirá o baú.

A sério!? A sério. Profundamente enterrada está uma enorme e pesada caixa de madeira, as cordas servem para a puxar até à superfície. Tudo está a ser transmitido para a equipa remota.

A caixa de madeira protegia um fenomenal baú do tesouro que fica agora à mercê de toda a equipa. Está fechado e precisa ainda de muito trabalho colaborativo para desvendar os seus tesouros. Uns resolvem os enigmas remotamente, outros resolvem-nos localmente.

E mais não podemos contar, mas esta é a forma como decorre uma experiência imersiva híbrida. Dá vontade de experimentar, não dá?

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