Face a este contexto, há um padrão nos comportamentos de gestão que corre o risco de repetir-se face aos meses anteriores: “Veremos como correm os próximos 15 dias, entretanto, talvez organizemos uma sessão remota para equipa se sentir melhor!” – ou seja, a realização de atividades remotas pontuais que podem não ser suficientes para mudar comportamentos.
Algumas decidiram, desde muito cedo nesta pandemia, que o desenvolvimento das suas pessoas jamais iria voltar a ser feito sistematicamente de forma presencial, em salas de formação e desenharam programas integrais de formação à distância. Asseguraram estabilidade no desenvolvimento de competências das suas pessoas, optando por um programa de continuidade e não por uma sessão one shot.
Outras organizações mudaram definitivamente os seus planos de investimentos em termos de infraestruturas, considerando a nova realidade do trabalho remoto como efetiva e permanente. E ainda outras identificaram aqui novos mercados, como a internacionalização, por exemplo.
Um programa de continuidade que ajude as equipas a tornarem-se mais coesas, ou um programa de treino regular de funcionamento remoto, para voltarmos a ter equipas de elevado desempenho, ou ainda um acompanhamento regular e remoto da liderança, para apoio na tomada de decisão e na pilotagem dos planos de gestão. Este vai ser um dos nossos desígnios para 2021, ajudar os nossos clientes a prosperarem através da definição das “suas próprias certezas” e ajudando-os a identificar novas oportunidades neste contexto.