Nestes últimos 2 meses, mesmo com a ansiedade e incerteza significativa, a tomada de decisões ficou mais fácil, à luz do risco óbvio. As regras eram claras: Lave as mãos. Não saia, a menos que precise, Máscara sempre!. Agora, enquanto Portugal reabre, as regras que eram preto e branco misturam-se novamente em tons de cinzento. Mais uma vez, cabe a cada um de nós descobrir o que “parece seguro” e o que parece ser “demasiado arriscado”.
Para algumas pessoas, a nova liberdade parecerá revigorante. Para outros, é uma responsabilidade assustadora. Claro, a creche está aberta, mas isso significa enviar os filhos de volta? Já podemos trabalhar no escritório, mas sentimos confiança em fazê-lo?
Cada um de nós está prestes a enfrentar novamente centenas de decisões, grandes e pequenas, sobre como retomar nossas vidas. Obviamente vai ser “stressante”. E com tanta incerteza, não é realista dizer que todos já sabemos exatamente o que vamos fazer.
Quando projetamos este tema para as decisões das equipas, as dificuldades são ainda maiores. Perfis mentais heterogéneos, funções que exigem skills diferentes, formas de trabalhar e exigências de interação com outros diversificada. Enquanto equipa, como vamos retirar o máximo partido do desconfinamento, para o regresso àquilo que vai ser o “novo normal”?
Cabe a todos, não apenas aos líderes, o contributo para que este regresso se faça bem. É importante que se tenham em conta alguns fatores, individualmente e depois coletivamente, que permitam evitar más escolhas. Fazendo isto, garantimos que conseguimos duas coisas que precisaremos para passar para a próxima fase: Flexibilidade e alguma Sensação de Controlo.
Vai continuar a ser difícil, mas focando nestes 5 aspetos chave estaremos a fazer o melhor possível… “com as informações que temos”. Liguem-se mais, façam mais coisas em equipa (de forma remota ou presencial), sejam mais juntos… e tomarão melhores decisões.
Artigo para INFORH, escrito por Luís Rosário Partner da Immersis.