
Esta convicção vem alterar a forma como pensamos as reuniões de equipa, a sua formação, os eventos corporativos e de forma muito evidente… as ações de teambuilding. No passado tínhamos momentos vividos em equipa de forma presencial, depois passámos abruptamente a vivê-los remotamente e agora é fundamental voltarmos a pensar no seu redesenho para um futuro que será híbrido.
Certamente as mais adequadas para aplicar nos momentos em que a organização quer transmitir uma determinada mensagem a toda a equipa, em formato de teambuilding, por exemplo, mas em que alguns colaboradores estão em regime presencial e outros estão em regime remoto.
Por exemplo, poderemos ter uma parte da equipa ou da organização num hotel em Portugal, com o desafio de encontrar e desenterrar um baú de tesouro verdadeiro, com diversos desafios físicos pelo caminho, mas cujas coordenadas da sua localização são da responsabilidade da equipa remota de intel que tem de resolver alguns enigmas on-line para obter essa informação que vai transmitindo aos colegas do terreno.
Na realidade, as experiências imersivas híbridas não surgem apenas como resposta a este novo contexto que vivemos, uma vez que podem ser extremamente úteis para as organizações que sempre tiveram e que continuam a ter colaboradores dispersos pelo globo. A realização de eventos corporativos ou de momentos de teambuilding com a totalidade da equipa era, nestas organizações, muitas vezes adiada até à próxima oportunidade de ter todos os colaboradores juntos fisicamente.
Sabemos que se perderam muitos momentos de desenvolvimento destas e de outras equipas, pelo simples facto de não ser adotado o formato mais adequado, mas efetivamente é possível desenhar um momento emocionalmente forte, com a participação de todos e a transmissão da necessária mensagem de reflexão que serve de base ao desenvolvimento da equipa.