Natal na empresa: team building ou team unbuilding?

Geral
10/12/2018

Porque é que não se deve desvalorizar a importância do evento ou atividade de Natal da empresa

Todos os anos, por esta altura já é visível praticamente em todas as empresas alguma agitação nas equipas de Marketing, Comunicação e Recursos Humanos, por um motivo: Natal. Supostamente, é a altura em que muitas destas equipas fazem tudo por tudo para juntar todas as pessoas da empresa num momento só. Um jantar, uma atividade diferente, uma festa…

Mas, é também uma altura de fecho de um ano para dar início a outro. É altura de apresentar objetivos para o ano que se segue, é altura de apresentar novas estratégias… posto isto, porque não juntar todos para renovação de energias?

Não é um tema pacífico. Há sempre quem tenha opinião contra e a favor deste momento, ou atividade de Natal da empresa. Há quem não se identifique com a época; ou que entende que é um momento para comemorar em família, mas não no trabalho; ou até mesmo quem ache que é um investimento supérfluo…

Contudo, não se deve desvalorizar a importância deste evento, porque se ele existir, deixará marcas e convém que essas marcas sejam boas e intencionais. Afinal não deixará de ser um momento passado em equipa e o foco deve ser esse, pois pode servir como “team building ou como team unbuilding”.

Team building ou team unbuilding

Team unbuilding”? Sim, exatamente o que o nome indica, isto é, atividades que podem provocar danos no funcionamento da equipa e, sim, um mero evento de Natal pode ter este tipo de consequências, sempre que os participantes não percebam o propósito do evento; ou quando não vão por vontade própria; ou sempre que têm tratamento diferenciado; etc.

Embora não sejam danos permanentes na equipa, estes fatores podem conduzir à agudização de alguns sintomas de fragilidade existentes na mesma. Portanto, não devemos encarar o evento, ou o momento/atividade de Natal como apenas mais um, e apenas para assinalar a data. É preciso assegurar que este momento contribua positivamente para a equipa e funcione numa lógica de “team building”.

Para garantir que tal acontece nada melhor do que explicar a todos os participantes qual a importância que o evento tem para a organização e não para quem está na linha da frente. (Já agora, “just for fun” é manifestamente insuficiente!). Na medida do possível, contributos de todos, que conduzam ao desenho final do evento ou da atividade de Natal são fundamentais para gerar engagement, uma vez que os participantes passam a sentir que o evento nasceu a partir dos seus contributos.

Além disso, gerar buzz na empresa, que leve os participantes a quererem participar no evento é sempre uma boa estratégia para os atrair, sendo que no decorrer do mesmo deve propor momentos verdadeiramente significativos e que lhes transmitam o propósito pretendido pela organização.

Para finalizar, porque não ter a coragem de tornar este momento facultativo? Não há nada mais negativo do que se sentir obrigado a fazer algo com que não se identifica e, há que não esquecer que com base nestes princípios, o Natal é quando o Homem quiser!

Artigo para INFORH, escrito pelo sócio fundador da Immersis, Carlos Moreira.

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