Enfrentar o luto ou a perda numa equipa é sempre dificílimo. Os colegas desenvolvem ligações profundas, e estas ligações são bem visíveis nas melhores equipas que encontramos [quer no desporto, quer nas organizações].
COMUNIQUE MUITO
Quando acontecer, os colaboradores vão procurar apoio, tranquilidade e orientação. Sendo trágico ou resultado de uma mudança organizacional, vai existir necessidade de “falar sobre isso”. Enquanto líder, mostre disponibilidade para conversar [presencialmente ou via remota] e explique com detalhes o que está e o que irá acontecer no futuro. Isto será o equivalente digital a uma política de “porta aberta”.
DEMONSTRE COMPAIXÃO
É importante sinalizar que compreendemos a perda da equipa e que estamos lá para os ajudar a passar por isso. Dando espaço para ultrapassar o momento, mas também reconhecendo que o trabalho pode fornecer uma sensação bem-vinda de estabilidade e continuidade, sem deixar que seja um escape ou meio de negação.
COMPREENDA A MUDANÇA DE COMPORTAMENTO
Os colaboradores podem comportar-se “fora do seu modo natural” enquanto lidam com a perda. Como líder, é importante ser solidário e não julgar, dando tempo e espaço, mas garantindo que o compromisso com a organização e com os colegas não poderá ser afetado.
OFEREÇA AJUDA
Será sempre necessário à equipa ajustar-se. Disponibilize-se para apoiar, ajudando na execução ou na delegação de tarefas para outros colaboradores ou equipas, fornecendo apoio administrativo extra e relaxando horários sempre que possível. Um acompanhamento ocasional fora do ciclo de trabalho também pode ser valioso. Mostra aos membros da equipa que está consciente do que estão a passar, permitindo encontrar momentos reconexão e reforço do sentimento de pertença, integrando a mudança como a nova realidade. Sabemos que não há insubstituíveis, mas há talento que nunca gostaríamos de perder, sobretudo talento como o Quintana e muitos outros anónimos igualmente brilhantes.