E para que esta aconteça é necessário levantar a cabeça, refletir e procurar novas fontes de inspiração. Foi isso que fizemos no início de Abril e deixem-me dizer-vos que foi tudo o que esperávamos. Além de nos ajudar a compreender e comprovar melhor o poder das experiências imersivas e como elas podem potencializar a aprendizagem corporativa, a viagem serviu também para reforçar a crença de que estamos no caminho certo. Vivenciamos múltiplas situações que nos apresentaram novos métodos, ferramentas e tecnologia, possibilitando ampliar o nosso impacto e imersibilidade das nossas experiências, e absorvemos das 8 experiências visitadas muitas ideias para continuar a fazer melhor e diferente.
Uma das crenças que ficou mais evidente durante a viagem foi a importância da narrativa como ferramenta para facilitar a compreensão e a aprendizagem.
Quem participa no Peaky Blinders percebe como uma história bem contada, com momentos de entretenimento musical e de intervenção ativa, pode ser extremamente impactante. A participação ativa e o debrief poderoso que pode gerar torna a experiência memorável e comprova a eficácia deste tipo de abordagem, mesmo para quem não tinha visto a série. Quem é exposto à experiência de David Hockney e o ouve narrar, na sua voz, a sua história e obra, leva esse momento para sempre. A história por trás da experiência tem de ganhar protagonismo e nós sentimos isso na pele.
Ao experimentarmos diferentes experiências imersivas, tivemos a oportunidade de vivenciar em primeira mão a importância da imersão para a criação de recordações duradouras. Saímos da nossa zona de conforto e percebemos que, ao nos desafiarmos a explorar novos ambientes e a experimentar coisas novas, ficamos mais abertos e dispostos a aprender.
Quando imergimos nos 10.000 m2 da referência do teatro imersivo mundial – Punchdrunk, reforçámos a convicção de que esta dimensão possibilita um impacto transformacional profundo. Essa lição foi fundamental para a nossa equipa e utilizaremos o que aprendemos para continuar a ajudar as empresas que buscam inovar e desenvolver-se.
A viagem também nos mostrou o poder dos sentidos na amplificação das aprendizagens. As experiências imersivas envolvem todos os nossos sentidos, tornando a aprendizagem mais rica e memorável. A ativação dos sentidos ajuda a aprofundar a compreensão e a conexão emocional com o conteúdo, o que é essencial para a eficácia da aprendizagem. Desde o retalho de Londres até à extraordinária experiência auditiva St. Jude do Swamp Motel, tudo converge para a importância de usar os sentidos e estimular o corpo para chegar à mente. Primeiro despertar, depois aprender ou reter e finalmente transformar é possível através de experiências.
Já acreditávamos firmemente que “jogar” é um dos elementos mais poderosos para motivar as equipas a aprender. Um extraordinário exemplo disso foi o Phantom Peak, onde rodeados por ornitorrincos e num contexto cénico do tipo “steampunk” repleto de bons atores, fomos transportados para um universo intrigante, onde trabalhámos juntos para resolver desafios e desvendar mistérios. Este tipo de abordagem estimulou imenso a criatividade, o pensamento crítico, o improviso e a colaboração, ao mesmo tempo que tornou a aprendizagem mais divertida e envolvente.
Além disso, a viagem permitiu-nos vivenciar o potencial das experiências imersivas para o teambuilding e a inspiração. As atividades proporcionaram momentos de integração e de reforço das relações entre a nossa equipa. Descobrimos que somos muito parecidos nas nossas diferenças e que a nossa equipa coesa é capaz de enfrentar qualquer desafio futuro com entusiasmo e empenho. Um exemplo? Jogar “Codenames” às 2 da manhã enquanto conseguimos de forma quase mágica manter um foco duplo entre a conexão e a criação de um novo produto. Estes momentos são únicos e devem ser um recurso para as equipas.
Conhecemos gente brilhante que nos vai continuar a ajudar a cumprir o propósito da Immersis e do Bode Expiatório – transformar a vida das pessoas através de experiências. Um obrigado especial ao James Wallman e à magnífica WXO. Agora, estamos ainda mais preparados para enfrentar os desafios do futuro e ajudar as organizações a desenvolverem-se e crescerem. Como, perguntam vocês?
• Estimulando-vos a refletir sobre o potencial das experiências imersivas como um recurso valioso para atingirem os vossos objetivos.
• Desafiando-vos a usar narrativas cativantes, envolvimento dos sentidos, e abordagens lúdicas para potenciar a aprendizagem, motivação e a coesão das vossas equipas.
• Convidando-vos a conhecer as nossas novas experiências que estamos a preparar após a viagem que fizemos.